ORCHIDACEAE

Epidendrum tridactylum Lindl.

Como citar:

Pablo Viany Prieto; Tainan Messina. 2012. Epidendrum tridactylum (ORCHIDACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

1.649.966,446 Km2

AOO:

148,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil, de ocorrência em Caatinga e Mata Atlântica, nos estados de Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Barros et al., 2011). No PARNA Itatiaia a espécie foi amostrada entre 800 e 1050m de altitude (Barberena, 2010).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Pablo Viany Prieto
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

<i>Epidendrum tridactylum</i> apresenta distribuição geográfica bastante ampla, ocorre em diversos tipos de habitat e está representada em algumas Unidades de Conservação de proteção integral.

Perfil da espécie:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: ​Silva et al. (2010) amostraram 132 forófitos em 40 fragmentos de floresta de galeria de 23 municípios da região central de São Paulo. A média de forófitos em que a espécie foi amostrada foi 6.4.

Ecologia:

Biomas: Caatinga, Mata Atlântica
Fitofisionomia: Cerradão, floresta ripícola, floresta atlânticamesófila estacional semidecidual (Ferreira; Lima; Pansarin, 2010), floresta montana (Barberena, 2010).
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry, 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane
Detalhes: ​Espécie epífita, 22-42cm de altura, eretas, cespitosas, com floração em novembro, março, abril e maio no PARANA Itatiaia (Barberena, 2010) com floração entre dezembro e março na região central de São Paulo(Ferreira; Lima; Pansarin, 2010). Segundo Barberena (2010), não ocorreu formação de frutos in situ e nem em cultivo ex situ.

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
9.10 Other
​Segundo Barberena (2010) a espécie não era recoletada há mais de 45 anos no PARNA Itatiaia. O autor afirma que foram observados apenas 4 indivíduos da espécie na área de estudo, o que ressalta a necessidade de proteção da espécie no local.

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
​A espécie foi considerada Criticamente ameaçada (CR) na Lista vermelha da flora do Espírito Santo (Simonelli; Fraga, 2007).